Happy Endings
Roteiro e arte: Lucie Bryon
 
O que faz um final ser feliz? Em Happy Endings, Lucie Bryon explora encontros fugazes e conexões inesperadas, onde o tempo, a memória e o desejo se entrelaçam. Entre gestos sutis e perguntas não respondidas, os personagens buscam sentido nos instantes que compartilham — e nos que escapam.
 
Feliz Ano Novo
Na noite de Ano Novo, um jovem aceita posar para um desenho, sem saber se aquilo é um encontro ou apenas um favor. Entre provocações e incertezas, o frio intenso e as brincadeiras aproximam os dois. O modelo sugere dar as mãos—talvez até um beijo—mas nada é tão simples. Quando o desenho fica pronto, surge a pergunta: foi ou não um encontro? Entre frustrações e esperança, a virada do ano marca não só um novo começo, mas também a promessa de um segundo encontro. E, mais tarde, um desenho inscrito em um concurso pode trazer respostas inesperadas.
 
Oceano
Dois agentes temporais são enviados a uma tranquila cidade litorânea para capturar um fugitivo e restaurar a ordem do tempo. Mas quando um problema técnico os deixa presos no passado, Toots e Boots precisam se adaptar – e acabam assumindo um antigo salão de cabeleireiro. Entre protocolos, sorvetes e pores do sol, talvez o tempo tenha outros planos para eles.
 
Canção de um dia de verão
No verão, Arthur consegue um emprego temporário como jardineiro em um cemitério. O trabalho parece tranquilo—regar flores, varrer folhas, respeitar o local. Mas algo chama sua atenção: todos os dias, no mesmo horário, um jovem aparece chorando em um túmulo diferente. Ele teria perdido tantas pessoas assim? Ou há algo mais por trás de sua tristeza? Enquanto tenta desvendar o mistério, Arthur percebe que algumas presenças podem ser mais difíceis de ignorar do que imaginava.